Um lavrador da Amareleja no Alentejo meteu-se no seu tractor, foi à aldeia vizinha e bateu à porta de uma casa. Um miúdo, de cerca de 9 anos, abriu a porta.
- O teu pai está em casa rapaz? – Perguntou o lavrador.
- Nã senhori, ele nã está – respondeu o miúdo. – Ele foi a Évora.
- Bêm – disse o lavrador -, a tu mãe está aqui?
- Nã senhori. Ela também nã está aqui. Ela foi com eli.
- E o tê irmão Manéli? Ele está aqui?
- Nã senhori, ele também foi com a mãe e o pai.
Hmm! Atão vou esperari!
O lavrador ficou ali durante alguns minutos, mudando de um pé para o outro e murmurando para si próprio.
- Posso ajuda-lo em alguma coisa? – Perguntou o rapaz delicadamente. – Eu sei onde estão as ferramentas, se quiser alguma emprestada. Ou talvez possa dar algum recado, ao pai.
- Bem – disse o lavrador, com cara de chateado -, realmente queria falar com o tê pai por causa do tê irmão Manéli ter empranhado a minha filha Maria.
O rapaz pensou por um momento:
- Ahh, terá de falar com o pai acerca disso – resolveu ele finalmente. – Se lhe servir de alguma ajuda, eu sei que o pai cobra 500 euros pelo touro e 50 pelo porco, mas realmente nã sei quanto é que leva pelo Manéli!
sábado, 4 de dezembro de 2010
Quando se é do campo, vêem-se as coisas de forma diferente.
Publicada por Vitor à(s) 23:00
Etiquetas: Anedotas, Casos da vida, Coisas estranhas, Há dias assim
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2 Comments:
Aqui está uma boa forma de negócio nesta altura de crise...lolol
Nem mais!
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