Atenção!
Vai chegar um novo tipo de refrigerante japonês, industria de bebidas
NOKU. Em breve estaremos fazendo um novo
lançamento: refrigerante NOKU. Mesmo agora já podemos imaginar você
tomando NOKU. E quando você terminar, dirá
como foi bom tomar NOKU. Você não precisa tomar NOKU no bar, poderá
tomar em casa. Se o problema da sua mulher
for bebida, mande ela tomar NOKU puro ou com gelo. Diga para seus
colegas também tomarem NOKU.
Ajude-nos com esta propaganda colocando na porta de sua casa uma placa
dizendo: “Aqui em casa todos tomam NOKU.”
E quando chegar no bar, não resista…grite bem alto: “Eu quero tomar
NOKU!”
Tome NOKU a qualquer hora do dia ou da noite. Você pode tomar NOKU onde
quer que esteja, mesmo nos lugares mais
difíceis. Lembre-se: Criança sadia toma NOKU todo dia.
E se você já tomou NOKU…Sorria!
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Modernices!!
Publicada por Vitor à(s) 14:35 0 comentários
Etiquetas: curiosidades
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Carta de uma mãe Alentejana para um filho que está no Iraque!
Mê querido filho:
Escrevo-te algumas linhas apenas pra saberes que tou viva. Estou-te a escrever devagar, pois sei que nã sabes lêr depressa.
Nã vás reconhecer a nossa casa quando voltares, pois nós mudamo-nos. Temos uma máquina de lavar rôpa, mas nã trabalha muito bem, a semana passada pus lá catorze camisas, puxei a corrente e nunca mais as vi.
Acerca do tê pai, ele arranjou um bom emprego, tem 1500 homens debaixo dele, pois agora está cortando a relva do cemitério.
A magana da tua irmã Maria teve bebé esta semana, mas sabes, eu nã consegui saber sé menino ou menina, portanto nã sei sês tio ó tia.
A tê ti Patricio afogou-se a semana passada num depósito de vinho, lá na adega cuprativa, alguns compadris tentaram salvá-lo mas sabes, ele lutou bravamente contra eles. O corpo foi cremado mas levou três dias pra apagar o incêndio.
Na quinta-feira fui ao médico e o tê pai foi comigo. O médico pôs-me um pequeno tubo na boca e disse-me pra nã falari durante dez minutos. Atão nã sabes que o tê pai ofereeceu-se logo pra comprar o tubo ao médico.
Esta semana só chuveu duas vezes. Na primeira vez chuveu durante três dias e na segunda durante quatro dias. Na segunda fêra teve tanto vento que uma das galinhas pôs o mesmo ovo quatro vezes.
Recebemos uma carta do cangalhero que informava que se o último pagamento do enterro da tua avó nã fôr fêto no prazo de sete dias, devolvem-na.
Olha mê filho cuida-te.
Nã te esqueças de beber muito lête todas as nôtes, antes de interrares os cornos na fronha.
Um Bêjo
Jaquina do Chaparro
PS: Era pra te mandar 5 contos, mas já tinha fechado o envelope, nã tos mandei. Fica pra próxima, porra.
Publicada por Vitor à(s) 16:13 0 comentários
Etiquetas: Casos da vida
Como matar uma enguia...
O pequeno João tem 7 anos e como todos os miúdos da sua idade é bastante curioso.Tendo ouvido falar sobre a arte de cortejar, ficou bastante intrigado sobre o que seria e como se faria. Resolveu levar esta questão à mãe que ficou muito atrapalhada e em vez de lhe explicar disse para se esconder atrás da cortina e visse a sua irmã e o namorado.Assim fez, e na manhã seguinte contou tudo o que tinha visto à mãe:- "Mãe, a Maria e o namorado apagaram a maior parte das luzes e sentaram-se. Ele ficou perto dela e começou a abraçá-la. A Maria deve ter começado a sentir-se mal visto que a sua face começou a ficar vermelha. O namorado deu por isso e colocou-lhe a mão por dentro da camisa para sentir o coração demorando porém, muito
tempo a encontrá-lo. Penso que ele também começou a sentir-se mal, porque ambos começaram a arfar sem respiração. A outra mão dele devia estar com frio, porque meteu-se por baixo da saia da Maria que começou logo a escorregar para o fundo do sofá e a dizer que se sentia muito quente.Por fim, consegui ver o que estava realmente a provocar aquela doença: uma enguia tinha saltado das calças dele e devia ter uns 17cm de comprimento. Juro!!! De qualquer forma, ela agarrou-a para impedir que ela fugisse. Quando a Maria viu realmente o que tinha agarrado começou a ficar muito assustada porque os olhos dela ficaram arregalados, abriu muito a boca e começou a chamar por Deus e outras coisas do género. Disse-lhe que era a maior que tinha visto até então! Tenho que lhe falar um dia daquela
que vi pescar no lago...Nessa altura a Maria ficou brava e tentou matá-la comendo-lhe a cabeça. Subitamente ela fez um barulho e deixou-a fugir,
pegou-lhe outra vez com as mãos, enquanto ele foi ao bolso buscar um saco para evitar que ela voltasse a escapar. A Maria deitou-se, então, para trás e abriu as pernas de forma a formar uma prisão para a enguia enquanto ele tenta ajudá-la deitando-se por cima dela. Mas a enguia dava uma luta dos diabos!!! A Maria gemia, chorava e o namorado quase virava o sofá. Eu
penso que eles estavam a tentar esmagar a enguia entre eles. Passado um bocado, ambos continuavam a gemer, a mexer e deixaram fugir um grande suspiro. O namorado levantou-se. Por certo, tinha matado a enguia. Eu sei que estava morta porque a vi pendurada.A Maria e o namorado estavam cansados da batalha e sentaram-se a confortarem-se um ao outro. Para a animar ele começou a beijá-la, e Diabos me levem se a enguia que estava morta, não voltou a saltar das calças e a luta recomeçou novamente. Eu
penso que as enguias são como os gatos, têm 7 vidas ou mais.Desta vez, a Maria saltou para cima dele e tentou matar a enguia sentando-se nela. Depois de uma luta de 35 minutos acabaram finalmente por matar a enguia. Eu sei que desta vez ela morreu porque vi o namorado da Maria a esfolá-la e a deitar-lhe a pele pela sanita abaixo.
UFA!!!"
Publicada por Vitor à(s) 06:00 1 comentários
Etiquetas: Casos da vida
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Era aqui onde eu estava bem!!
(clica nas imagens para ver melhor!!)
Nassau - Bahamas
Phi Phi Island Thailandia
Smuggler's Cove - Tortola Brithish Virgin Islands
Tobago Caays - Windoward Islands
Trunk Bay Beach - St. John U.S. Virgin Islands
Bora Bora Pearl Beach One - Polynesia
Clifton Beach - Tasmânia
Diani Beach - Kenya
La Dique - Anse Sourse D'Argent - Seychelles
Manly Beach - Sidney Austrália
Publicada por Vitor à(s) 22:07 1 comentários
Etiquetas: curiosidades
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Algumas curiosidades...
Durante a ejaculação, o esperma viaja a uma velocidade de mais de 10 km/h e sai a uma temperatura de 36 graus, os batimentos cardíacos podem ser de até 150 por minuto...
Em Cali, na Colômbia, uma mulher só pode ter relações sexuais com o marido; e a primeira vez que isso ocorre a sua mãe deve estar no quarto para testemunhar o acto...
Para os povos do arquipélago de Samoa (Pacífico Sul) o umbigo é a parte mais excitante do corpo, por isso mesmo está sempre tapado, apesar do restante corpo permanecer quase nu...
Já nas ilhas Célebes (Indonésia), a excitação está nos joelhos...
Os esquimós das tribos Copper e Netsilik oferecem as mulheres como sinal de hospitalidade...
Já entre os Akhvakh, que vivem no sul da Rússia, o convidado "recebe" uma adolescente, com quem pode fazer todo o tipo de jogos sexuais, desde que o hímen permaneça intacto...
Entre os antigos cossacos ( da Ucrânia), Sakha (Sibéria) e Hopei (China) era costume os pais masturbarem os filhos para acalmá-los...
De acordo com o Kinsey Institute, o maior pénis erecto mede 35,75 cm...
...e o menor 4,81 cm!!
Os aborígenes do deserto Kalahari tem o pénis semi-erecto o tempo todo...
Os homens da tribo dos Walibri cumprimentam-se usando o pénis e não as mãos...
Entre os Nilotes (leste de Africa) quando chegam á puberdade, os meninos arrancam pelo menos dois dentes incisivos para ficar mais atraentes...
30% das mulheres ficam mais activas sexualmente durante a lua-cheia e depois das 23 horas, isto apesar do estrógeno e a testosterona atingirem o seu pico ao cair da tarde...
Em Calabar (Nigéria) e nas ilhas Marquesas (Taiti), as mulheres obesas são as mais desejadas. As adolescentes ficam meses em "cabanas de engorda" para ganhar peso antes de serem oferecidas pela família para casamento...
Publicada por Vitor à(s) 21:17 0 comentários
Etiquetas: curiosidades
Vai um queijinho...
Queijo emmental
Emmental é o nome de um dos mais conhecidos queijos suíços, que se caracteriza pelo grande número de orifícios internos (do tamanho de nozes) e pelo facto de ser o maior de todos os queijos, chegando a medir 1 m de diâmetro e a pesar... 130 kg!
O emmental foi buscar o nome à sua região de origem - o vale alpino do Emme - tendo sido referenciado pela primeira vez em 1542, quando foi distribuído pelos habitantes da povoação de Langethal, depois desta ter sido fustigada por um incêndio.
O aroma delicado e a textura suave deste "queijo do rato" (como as crianças carinhosamente lhe chamam) fazem dele uma escolha popular para integrar fondues e outros pratos que envolvam queijo derretido.
Publicada por Vitor à(s) 12:41 0 comentários
Etiquetas: Um pouco de cultura
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Estes não jogam com o baralho todo...
Publicada por Vitor à(s) 16:50 0 comentários
Etiquetas: Cenas tristes
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Mona Lisa...
Aos 16 anos, num estilo Morangos com Açúcar...
Aos 23 anos, entra para o cinema. É nesta fase que começa a fumar drogas leves...
Aos 28 anos, numa onda de peace and love, inspirada pelo seu ídolo John Lennon( na foto) levam-na ás drogas mais pesadas...
Aos 30 anos, passada a fase peace and love, torna-se uma assassina profissional...
Aos 40 anos, entra no mundo do desporto, devido ás novas leis, larga o tabaco...
Publicada por Vitor à(s) 21:12 1 comentários
Etiquetas: curiosidades
Terroristas...
A cave do prédio em ruínas assistia ao culminar de uma operação que levara anos a preparar. Os terroristas, orgulhosos por terem sido escolhidos, ansiavam agora por essa última viagem que os levaria ao paraíso.
Ultimados os preparativos, o chefe da organização pendura o calendário onde assinalará o dia do terrifico atentado.
-Dia 7 - determinou o chefe como data certa.
Na sala fez-se silêncio. Ao fundo, um murmúrio e um dedo no ar. A voz trémula sai de um individuo que interpreta o líder.
- Chefe... posso? - o chefe incentiva-o a que se pronuncie:
- Sim. Diga.
- É que... dia 7 não posso. Tenho dentista.
- Hummm! - o chefe ponderou. Olhando novamente para o calendário, riscou o dia 7 e escolheu um novo dia. - 9. Dia 9, fixem bem.
Alguém tosse e há nova interpelação:
- Chefe! Desculpe.
- Sim? - responde o chefe com a sua voz inquisidora.
- É que... dia 9 tenho a festa da escola dos miúdos. Já prometi que ia filmar.
- Dia 9? - volta a olhar para o calendário. Volta a riscar o dia e aponta outro mais à frente. - 14. E não se altera mais vez nenhuma - comunica, já incomodado.
- Cof! Cof! Cof! - todos os presentes tossem em uníssono.
- O que é que tem o dia 14?
Os operacionais entreolham-se, esperando que um deles ganhe coragem para explicar. Ao fundo, um esclarece.
- É que dia 14 vamos jogar à bola com os terroristas de Al Axa. É a final, chefe.
A unanimidade na sala faz com o líder nem questione o pedido. Volta para o calendário e procura nova data.
- E a 16? - sugere alguém na sala. O chefe finge que não ouve e continua apontando para o calendário.
- 16, chefe. A 16! - grita novamente.
O chefe hesita. Volta-se e esclarece.
- A 16 não posso eu. A mais nova faz anos.
Silêncio na sala.
Ainda se tentaram mais vinte e tal datas, mas não foi conseguído quorum.
A decisão foi adiada para nova reunião...
E depois dá nisto...
Publicada por Vitor à(s) 16:22 0 comentários
Etiquetas: terroristas
Damas de Espadas...
História erótica? De Horror? Comédia? Drama? Ficção?
Depoimento verdade da primeira expêriencia desta técnica de tortura por qual as mulheres passam...e alguns metrosexuais também...
- "Tenta sim. Vai ficar lindo."
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- "Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- "Vai depilar o quê?"
- "Virilha."
- "Normal ou cavada?"
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- "Cavada mesmo."
- "Amanhã, às... deixa eu ver...13h?"
- "Ok. Marcado."
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique.
Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.
Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso
cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- "Querida, pode deitar."
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus , era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- "Quer bem cavada?"
- "...é ... é, isso."
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- "Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- "Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- "Pode abrir as pernas."
- "Assim?"
- "Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado."
- "Arreganhada, né?"
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- "Tudo ótimo. E você?"
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- "Quer que tire dos lábios?"
- "Não, eu quero só virilha, bigode não."
- "Não, querida, os lábios dela aqui ó."
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- "Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor."
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- "Olha, tá ficando linda essa depilação."
- "Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto."
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. - "Me leva daqui, Deus, me teletransporte". - Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- "Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?"
- "Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada."
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da puta arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- "Vamos ficar de lado agora?"
- "Hein?"
- "Deitar de lado pra fazer a parte cavada."
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- "Segura sua bunda aqui?"
- "Hein?"
- "Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda."
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê... Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- "Tudo bem, Pê?"
- "Sim... sonhei de novo com o fiofó de uma cliente."
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu twin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cús por dia. Aliás, isso até aliviava minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- "Vira agora do outro lado."
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A bruaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?
Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- "Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha."
- "Máquina de quê?!"
- "Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol."
- "Dói?"
- "Dói nada."
- "Tá, passa essa merda..."
- "Baixa a calcinha, por favor."
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha!!!...como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cú. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
" - Prontinha. Posso passar um talco?"
- "Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha."
- "Tá linda! Pode namorar muito agora."
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso . Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.
E a mim só me saem dukes...
Publicada por Vitor à(s) 02:18 0 comentários
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Um pouco de cultura...
Antigamente na Inglaterra as pessoas que não fossem da família
real tinham que pedir autorização ao Rei para terem relações sexuais? Por exemplo: quando as pessoas queriam ter filhos, tinham que pedir consentimento ao Rei que, então, ao permitir o coito, mandava entregar-lhes uma placa que deveria ser pendurada na porta de casa com a frase "Fornication Under Consent of the King" (fornicação sob consentimento do rei) sigla F.U.C.K. Daí a origem da palavra : FUCK. Já em Portugal, devido à baixa taxa de natalidade, as pessoas eram obrigadas a ter relações:
"Fornicação Obrigatória por Despacho Administrativo" sigla F.O.D.A. Daí a origem da palavra FODA. Por sua vez, quem fosse solteiro ou viúvo, tinha que ter na porta a frase: "Processo Unilateral de Normalização Hormonal por Estimulação Temporária Autoinduzida" sigla P.U.N.H.E.T.A.Vivendo e aprendendo... podemos dizer palavrões, mas com conhecimento e cultura.
Publicada por Vitor à(s) 21:04 0 comentários
Etiquetas: Um pouco de cultura
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Queres que te faça um desenho?!
Publicada por Vitor à(s) 19:08 0 comentários
Etiquetas: Há dias assim
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Será vodka... aguardente, absinto não é certamente...
Publicada por Vitor à(s) 13:48 0 comentários
Etiquetas: Cenas tristes